Diretor executivo Rui Costa, Felipão e diretor de futebol Cesar Pacheco (Foto: Eduardo Moura/Globoesporte.com)
O Grêmio chega à metade de maio, mas com toda a cara do meio de fevereiro. Foi quando a aposta num time repleto de jovens se mostrou equivocada e levou a direção ao mercado em busca de peças emergenciais para a retomada no Gauchão, além da primeira onda de opções da pré-temporada.
Agora, para o Brasileirão o dilema se repete. A equipe do estadual sinaliza deficiências e obriga nova mudança. O problema, todavia, mora na pouca capacidade financeira do clube. O que leva o diretor César Pacheco a falar inclusive em "poção mágica", tamanha as dúvidas sobre o futuro da terceira leva de reforços.
O questionamento à política de austeridade do Grêmio amplifica a cada insucesso. Neste sábado, o time perdeu por 2 a 0 para o Coritiba com mau futebol e falhas da defesa, como o insólito gol contra protagonizado por Matías Rodríguez e Erazo. Combinado ao amargo empate em casa para a Ponte Preta, surge um grande sinal de alerta para a sequência do campeonato.
Será possível contratar nomes de peso para o Nacional sem comprometer a política de austeridade do clube? Nem o Grêmio sabe. A entrevista coletiva do diretor de futebol César Pacheco, na noite de sábado, ainda no vestiário do Couto Pereira, foi sintomática em relação à sinuca de bico na qual se encontram os homens do futebol tricolor.
Pacheco chegou a falar em "poção mágica" para resolver as deficiências do time. Antes, no intervalo do jogo, quando a equipe já levava 2 a 0, teve que ouvir protesto da torcida enquanto estava sentado num dos camarotes do estádio.
- A nossa paciência também é como torcedor, como dirigente... não veremos tudo passar passivamente. Sabemos o que precisamos. Mas, se não temos como fazer, teremos que criar uma poção mágica, de trazer parcerias... quem sabe? Mas não podemos sair do planejamento, de colocar os meninos. É difícil. Você quer acertar sempre, às vezes não se acerta e tem que mudar. O Gauchão não começou muito bem, mas foi ajeitando o time. Temos que corrigir os rumos. Se tivéssemos dinheiro, já teríamos trazido três ou quatro jogadores de vulto. Mas às vezes reforços caros não adiantam - argumentou.
Felipão prevê mais sofrimento sem reforços
Diante dos resultados ruins do início do Gauchão, o Grêmio contratou Maicon, Braian Rodríguez e Cristian Rodríguez. O primeiro tem sido titular, mas ainda não apresentou atuações convincentes. O segundo tem apenas um gol em 12 jogos, está lesionado e cada vez mais em descrédito com a torcida. Já o terceiro fora tratado como maior contratação do semestre. Titular da seleção uruguaia, o meia, no entanto, acumulou lesões musculares e atuou menos de 90 minutos em 60 dias de clube - teve o contrato rescindido.
A prioridade segue sendo o ataque, além de mais um meio-campista e um lateral. A primeira providência foi contratar, no início da semana, o atacante Vitinho, artilheiro do Catarinense pelo Guarani de Palhoça, que fora rebaixado. Seria essa a poção mágica? Felipão não sabe. O treinador só tem certeza de uma coisa: o Grêmio precisa de reforços. Mesmo cobrança que Scolari fizera na largada do estadual.
- Todos nós sabíamos disso (que o Grêmio poderia sofrer sem reforços). Todos nós do Grêmio sabíamos disso, e a torcida sempre foi notificada, sempre foi passado a ela que íamos passar dificuldades - admitiu, após o 2 a 0 de sábado.
O Grêmio havia começado o ano com quatro reforços. Os laterais Galhardo e Marcelo Oliveira, o zagueiro Erazo e o meia Douglas. Ao todo, agora, são oito nomes, contando Cebolla, que não faz mais parte do elenco. E, pelo jeito, vem mais por aí. A torcida só espera que a nova leva com missão salvadora seja definitiva. E vencedora.
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O Grêmio chega à metade de maio, mas com toda a cara do meio de fevereiro. Foi quando a aposta num time repleto de jovens se mostrou equivocada e levou a direção ao mercado em busca de peças emergenciais para a retomada no Gauchão, além da primeira onda de opções da pré-temporada.
Agora, para o Brasileirão o dilema se repete. A equipe do estadual sinaliza deficiências e obriga nova mudança. O problema, todavia, mora na pouca capacidade financeira do clube. O que leva o diretor César Pacheco a falar inclusive em "poção mágica", tamanha as dúvidas sobre o futuro da terceira leva de reforços.
O questionamento à política de austeridade do Grêmio amplifica a cada insucesso. Neste sábado, o time perdeu por 2 a 0 para o Coritiba com mau futebol e falhas da defesa, como o insólito gol contra protagonizado por Matías Rodríguez e Erazo. Combinado ao amargo empate em casa para a Ponte Preta, surge um grande sinal de alerta para a sequência do campeonato.
Será possível contratar nomes de peso para o Nacional sem comprometer a política de austeridade do clube? Nem o Grêmio sabe. A entrevista coletiva do diretor de futebol César Pacheco, na noite de sábado, ainda no vestiário do Couto Pereira, foi sintomática em relação à sinuca de bico na qual se encontram os homens do futebol tricolor.
Pacheco chegou a falar em "poção mágica" para resolver as deficiências do time. Antes, no intervalo do jogo, quando a equipe já levava 2 a 0, teve que ouvir protesto da torcida enquanto estava sentado num dos camarotes do estádio.
- A nossa paciência também é como torcedor, como dirigente... não veremos tudo passar passivamente. Sabemos o que precisamos. Mas, se não temos como fazer, teremos que criar uma poção mágica, de trazer parcerias... quem sabe? Mas não podemos sair do planejamento, de colocar os meninos. É difícil. Você quer acertar sempre, às vezes não se acerta e tem que mudar. O Gauchão não começou muito bem, mas foi ajeitando o time. Temos que corrigir os rumos. Se tivéssemos dinheiro, já teríamos trazido três ou quatro jogadores de vulto. Mas às vezes reforços caros não adiantam - argumentou.
Felipão prevê mais sofrimento sem reforços
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A prioridade segue sendo o ataque, além de mais um meio-campista e um lateral. A primeira providência foi contratar, no início da semana, o atacante Vitinho, artilheiro do Catarinense pelo Guarani de Palhoça, que fora rebaixado. Seria essa a poção mágica? Felipão não sabe. O treinador só tem certeza de uma coisa: o Grêmio precisa de reforços. Mesmo cobrança que Scolari fizera na largada do estadual.
- Todos nós sabíamos disso (que o Grêmio poderia sofrer sem reforços). Todos nós do Grêmio sabíamos disso, e a torcida sempre foi notificada, sempre foi passado a ela que íamos passar dificuldades - admitiu, após o 2 a 0 de sábado.
O Grêmio havia começado o ano com quatro reforços. Os laterais Galhardo e Marcelo Oliveira, o zagueiro Erazo e o meia Douglas. Ao todo, agora, são oito nomes, contando Cebolla, que não faz mais parte do elenco. E, pelo jeito, vem mais por aí. A torcida só espera que a nova leva com missão salvadora seja definitiva. E vencedora.
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