Kleber teve sua rescisão publicada no BID (Foto: Eduardo Deconto/GloboEsporte.com)
A novela entre Grêmio e Kleber ganhou mais um capítulo nesta terça-feira. Após conseguir a liberação na Justiça do Trabalho e entrar com um processo em que cobra mais de R$ 30 milhões do clube, o atacante teve a rescisão de seu contrato publicada no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF nesta terça-feira. Assim, Gladiador não tem mais nenhum vínculo com o Tricolor e pode firmar novo vínculo com o novo clube. A diretoria gremista já afirmou que recorrerá do caso, mas vê chances pequenas de sucesso
Além de ter assegurador em caráter liminar a desvinculação do Grêmio, Kleber
cobra cerca de R$ 30 milhões do clube gaúcho. Neste montante, está o pedido de pagamento de multa por danos morais. Caso tenha êxito na tentativa, o Gladiador poderá receber mais R$ 17,3 milhões, sem contar a quantia oriunda da rescisão e dos atrasos em direitos de imagem e do restante de seus vencimentos até o final do vínculo, com valor projetado em R$ 12 milhões, como mostra a petição à qual o GloboEsporte.com teve acesso na última semana..
Afastado desde o início do ano do elenco, após retornar de empréstimo do Vasco, Kleber também alega danos morais. De acordo com o texto, treinar separadamente do grupo foi uma "situação humilhante e vexatória". A petição quer, portanto, uma indenização equivalente a 50 salários do atleta, que, atualmente, é de R$ 350 mil, totalizando R$ 17,3 milhões.
Foi, no entanto, com os atrasos nos direitos de imagem que os advogados de Kleber conseguiram a brecha para obter a liberação provisória do vínculo. O contrato do jogador com o Grêmio reza que a rescisão será possível após o atraso de três meses dos direitos de imagem. De acordo com a petição, há cinco meses sem recebimento da quantia de R$ 233 mil. Assim, são mais de R$ 1,1 milhão que Kleber teria a receber.
Somando, portanto, rescisão, danos morais e atrasos nos direitos de imagem, o atleta cobra, no mínimo, R$ 30,4 milhões. Curiosamente, é um valor semelhante à cláusula de venda de seus direitos econômicos a um clube brasileiro, estipulada no contrato em R$ 40 milhões. Apesar de Kleber ter obtido a liberação liminar, o processo promete ser longo. Questões trabalhistas costumam se arrastar na Justiça. De acordo com o advogado do Grêmio, Gabriel Vieira, a média é de resolução entre três e quatro anos.
Clube tentou rescisão "amigável
Giuseppe Dioguardi concedeu entrevista em Porto Alegre (Foto: Eduardo Deconto/GloboEsporte.com)
Depois de tentar repassá-lo a outros clubes, o Grêmio iniciou conversas para a rescisão amigável. Mas os dirigentes não chegaram a um acordo com o empresário Giuseppe Dioguardi, que chegou a estar em Porto Alegre para conceder entrevista coletiva.
Com a ação, o atacante não irá mais trabalhar nas dependências do clube. Para manter a forma e seguir cobiçado no mercado, Kleber começará uma nova fase de treinamentos separado, longe do CT Luiz Carvalho, provavelmente em alguma academia. Não está descartada a saída de Porto Alegre.
Contratado na gestão de Paulo Odone, no final de 2011, Kleber chegou ao Grêmio para ser o símbolo de uma nova era, o Gladiador na Arena prestes a ser inaugurada. O clube comprou 50% dos direitos econômicos do atleta por R$ 5 milhões.
O começo foi promissor, mas uma lesão grave no Gauchão de 2012 precipitou uma série de infortúnios clínicos, que, combinada com momentos de crise técnica, minou a paciência da torcida. Pesou ainda mais o retorno de Felipão ao Grêmio. Treinador e atacante estão brigados desde os tempos em que trabalharam juntos no Palmeiras.
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Além de ter assegurador em caráter liminar a desvinculação do Grêmio, Kleber
cobra cerca de R$ 30 milhões do clube gaúcho. Neste montante, está o pedido de pagamento de multa por danos morais. Caso tenha êxito na tentativa, o Gladiador poderá receber mais R$ 17,3 milhões, sem contar a quantia oriunda da rescisão e dos atrasos em direitos de imagem e do restante de seus vencimentos até o final do vínculo, com valor projetado em R$ 12 milhões, como mostra a petição à qual o GloboEsporte.com teve acesso na última semana..
Afastado desde o início do ano do elenco, após retornar de empréstimo do Vasco, Kleber também alega danos morais. De acordo com o texto, treinar separadamente do grupo foi uma "situação humilhante e vexatória". A petição quer, portanto, uma indenização equivalente a 50 salários do atleta, que, atualmente, é de R$ 350 mil, totalizando R$ 17,3 milhões.
Foi, no entanto, com os atrasos nos direitos de imagem que os advogados de Kleber conseguiram a brecha para obter a liberação provisória do vínculo. O contrato do jogador com o Grêmio reza que a rescisão será possível após o atraso de três meses dos direitos de imagem. De acordo com a petição, há cinco meses sem recebimento da quantia de R$ 233 mil. Assim, são mais de R$ 1,1 milhão que Kleber teria a receber.
Somando, portanto, rescisão, danos morais e atrasos nos direitos de imagem, o atleta cobra, no mínimo, R$ 30,4 milhões. Curiosamente, é um valor semelhante à cláusula de venda de seus direitos econômicos a um clube brasileiro, estipulada no contrato em R$ 40 milhões. Apesar de Kleber ter obtido a liberação liminar, o processo promete ser longo. Questões trabalhistas costumam se arrastar na Justiça. De acordo com o advogado do Grêmio, Gabriel Vieira, a média é de resolução entre três e quatro anos.
Clube tentou rescisão "amigável
Giuseppe Dioguardi concedeu entrevista em Porto Alegre (Foto: Eduardo Deconto/GloboEsporte.com)Depois de tentar repassá-lo a outros clubes, o Grêmio iniciou conversas para a rescisão amigável. Mas os dirigentes não chegaram a um acordo com o empresário Giuseppe Dioguardi, que chegou a estar em Porto Alegre para conceder entrevista coletiva.
Com a ação, o atacante não irá mais trabalhar nas dependências do clube. Para manter a forma e seguir cobiçado no mercado, Kleber começará uma nova fase de treinamentos separado, longe do CT Luiz Carvalho, provavelmente em alguma academia. Não está descartada a saída de Porto Alegre.
Contratado na gestão de Paulo Odone, no final de 2011, Kleber chegou ao Grêmio para ser o símbolo de uma nova era, o Gladiador na Arena prestes a ser inaugurada. O clube comprou 50% dos direitos econômicos do atleta por R$ 5 milhões.
O começo foi promissor, mas uma lesão grave no Gauchão de 2012 precipitou uma série de infortúnios clínicos, que, combinada com momentos de crise técnica, minou a paciência da torcida. Pesou ainda mais o retorno de Felipão ao Grêmio. Treinador e atacante estão brigados desde os tempos em que trabalharam juntos no Palmeiras.
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