Para driblar a crise econômica, os clubes brasileiros investem na fidelização através dos programas de sócio-torcedor. As características dos planos e as divisões em níveis e preços são semelhantes de clube para clube, o que muda é a forma como o produto está sendo apresentado. A essência é trabalhar o princípio de que o torcedor é um consumidor do próprio clube.
- Antes de mais nada a gente sabe que a pessoa que vem para ser sócio do clube vem para ajudar. Quando ele é sócio como cliente, nós precisamos gerar valor agregado. Então todas as ações que nós temos de fazer dentro do clube, para o nosso sócio, tem que ter aquela visão de percepção de valor para o sócio - diz Beto Carvalho, diretor de marketing do Grêmio.

Sócios-torcedores são hoje fundamentais para aumentar a receita dos clubes (Foto: Marcos Ribolli)
O ano de 2015 é de crescimento para os programas de sócio-torcedor, impulsionados principalmente por Palmeiras e Corinthians. A dupla paulista já passou do número de 100 mil sócios, ultrapassando o Grêmio (82.820 sócios) e se aproximando do líder do ranking: o Internacional (136.980 sócios). Em comum entre as quatro equipes o fato de possuírem estádios próprios e modernos.
- Isso é um fato, é uma realidade. Muitos desses torcedores entraram para os programas exatamente por conta das novas arenas. O Palmeiras mais recentemente é o caso mais óbvio - afirma o consultor de esportes Pedro Daniel.
O Alviverde é exemplo de maior sucesso nesse sentido. O número de sócios do clube praticamente dobrou só em 2015. A inauguração da nova arena foi importante, mas esse aumento foi impulsionado também por outros pontos importantes.
- Passa por uma questão de descontos, passa por uma questão de experiências que possam ser vivenciadas nas dependências do Palmeiras, seja na Academia, seja no estádio, seja no clube, na relação com ex-jogadores - explica Luciano Kleiman, gerente de marketing do Palmeiras.

Arena Palmeiras foi responsável por aumento no número de sócios do clube (Foto: Fernando Martins)
Foi assim que o Internacional alcançou em 2009 a marca dos 100 mil sócios. O Colorado ainda aprendeu a ganhar em cima disso. O valor arrecadado pelo clube com os sócios-torcedores foi de R$ 59 milhões no ano passado. Montante reinvestido na própria equipe.
- Muito mais do que a ideia de "o que o clube pode dar ao torcedor". Nós estamos na mão inversa: o que o torcedor pode fazer pelo clube. Quanto ele pode ajudar? Contribuir para o clube? - questiona o diretor administrativo do Inter, Alexandre Limeira.

Internacional alcançou o número de 100 mil sócios em 2009 (Foto: Alexandre Lops / Site Oficial do Internacional)
O maior programa de sócio-torcedor do mundo está em Portugal. O Benfica, clube que tem 5,8 milhões de torcedores, tem 270 mil sócios. Este tipo de participação é ambicionado pelos clubes brasileiros.
- Se a gente tem 30 milhões de corintianos espalhados pelo mundo, se a gente conseguir 1% dessa torcida participando já teríamos 300 mil sócios e atingiríamos nosso objetivo - garante o diretor de marketing do Corinthians, Marcelo Passos.
Em um momento onde é cada vez mais difícil captar patrocínios e muitos clubes jogam com as "camisas limpas", o valor arrecadado com os sócios é fundamental. A ideia é formar um ciclo virtuoso, como explica o consultor Pedro Daniel.
- Com o sócio-torcedor pagando a sua mensalidade, o clube vai gerar mais receita, vai trazer novos atletas, vai ficar mais competitivo, com isso mais vitorioso e vai trazer mais sócios - afirma.
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- Antes de mais nada a gente sabe que a pessoa que vem para ser sócio do clube vem para ajudar. Quando ele é sócio como cliente, nós precisamos gerar valor agregado. Então todas as ações que nós temos de fazer dentro do clube, para o nosso sócio, tem que ter aquela visão de percepção de valor para o sócio - diz Beto Carvalho, diretor de marketing do Grêmio.

Sócios-torcedores são hoje fundamentais para aumentar a receita dos clubes (Foto: Marcos Ribolli)
O ano de 2015 é de crescimento para os programas de sócio-torcedor, impulsionados principalmente por Palmeiras e Corinthians. A dupla paulista já passou do número de 100 mil sócios, ultrapassando o Grêmio (82.820 sócios) e se aproximando do líder do ranking: o Internacional (136.980 sócios). Em comum entre as quatro equipes o fato de possuírem estádios próprios e modernos.
- Isso é um fato, é uma realidade. Muitos desses torcedores entraram para os programas exatamente por conta das novas arenas. O Palmeiras mais recentemente é o caso mais óbvio - afirma o consultor de esportes Pedro Daniel.
O Alviverde é exemplo de maior sucesso nesse sentido. O número de sócios do clube praticamente dobrou só em 2015. A inauguração da nova arena foi importante, mas esse aumento foi impulsionado também por outros pontos importantes.
- Passa por uma questão de descontos, passa por uma questão de experiências que possam ser vivenciadas nas dependências do Palmeiras, seja na Academia, seja no estádio, seja no clube, na relação com ex-jogadores - explica Luciano Kleiman, gerente de marketing do Palmeiras.

Arena Palmeiras foi responsável por aumento no número de sócios do clube (Foto: Fernando Martins)
Foi assim que o Internacional alcançou em 2009 a marca dos 100 mil sócios. O Colorado ainda aprendeu a ganhar em cima disso. O valor arrecadado pelo clube com os sócios-torcedores foi de R$ 59 milhões no ano passado. Montante reinvestido na própria equipe.
- Muito mais do que a ideia de "o que o clube pode dar ao torcedor". Nós estamos na mão inversa: o que o torcedor pode fazer pelo clube. Quanto ele pode ajudar? Contribuir para o clube? - questiona o diretor administrativo do Inter, Alexandre Limeira.

Internacional alcançou o número de 100 mil sócios em 2009 (Foto: Alexandre Lops / Site Oficial do Internacional)
O maior programa de sócio-torcedor do mundo está em Portugal. O Benfica, clube que tem 5,8 milhões de torcedores, tem 270 mil sócios. Este tipo de participação é ambicionado pelos clubes brasileiros.
- Se a gente tem 30 milhões de corintianos espalhados pelo mundo, se a gente conseguir 1% dessa torcida participando já teríamos 300 mil sócios e atingiríamos nosso objetivo - garante o diretor de marketing do Corinthians, Marcelo Passos.
Em um momento onde é cada vez mais difícil captar patrocínios e muitos clubes jogam com as "camisas limpas", o valor arrecadado com os sócios é fundamental. A ideia é formar um ciclo virtuoso, como explica o consultor Pedro Daniel.
- Com o sócio-torcedor pagando a sua mensalidade, o clube vai gerar mais receita, vai trazer novos atletas, vai ficar mais competitivo, com isso mais vitorioso e vai trazer mais sócios - afirma.
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