Ausência de títulos e derrotas simbólicas, Renato vive momento conturbado no Grêmio


Fonte: correio do povo

Ausência de títulos e derrotas simbólicas, Renato vive momento conturbado no Grêmio
(Foto: Lucas Uebel/Grêmio)
Renato Portaluppi desembarcou em Porto Alegre em setembro de 2016 para treinar o Grêmio pela terceira vez na carreira como técnico. Quebrou o jejum de títulos do clube que já perdurava por 15 anos com a conquista da Copa do Brasil, venceu a Libertadores da América no ano seguinte, a Recopa em 2018 e sempre chegou às fases decisivas das competições de mata-mata. O ídolo e treinador tem muito crédito, mas nesse período de mais de três anos nunca foi tão criticado como tem ocorrido em 2019.



Primeiro, pelo fato de não ter conquistado nenhum título de relevância. Segundo, porque tem insistido na escalação de alguns jogadores naquilo que o torcedor classifica como teimosia. E neste quesito, o maior exemplo é o centroavante André, que recebeu inúmeras oportunidades ao longo do ano. E terceiro, em função das derrotas simbólicas sofridas para Athletico Paranaense e Flamengo nas semifinais da Copa do Brasil e Libertadores da América, respectivamente. Não pelas eliminações em si, mas pela forma como ambas ocorreram.

Soma-se a isso uma temporada bastante irregular no quesito desempenho da equipe. Mas, apesar da inconstância, os números mostram que 2019 é o ano de melhor aproveitamento de Renato à frente do Grêmio. Até o momento, o Tricolor fez 69 jogos, com 37 vitórias, 18 empates e 14 derrotas, com aproveitamento de 62,3%. “O trabalho é maravilhoso”, disse o treinador após a derrota para o Athletico, quarta-feira, pelo Brasileirão.

Em 2018, a campanha foi bastante parecida. O Grêmio acumulou 74 jogos, com 37 vitórias, 19 empates e 18 derrotas, ficando com 58,6% de aproveitamento. Os números positivos deste ano também se explicam pela campanha no Gauchão, no qual o Grêmio terminou invicto.

Em 2017, Renato comandou a equipe em 79 jogos, com 41 vitórias, 18 empates e 20 derrotas, aproveitamento de 59,5%. Na comparação, as campanhas nos três anos são muito parecidas, mas em 2019 a oscilação no rendimento chamou a atenção.



A temporada irregular não trará consequências para a possível renovação de contrato por mais um ano. Renato só não permanecerá no cargo se não quiser. “O Grêmio só depende de si para entrar no G-4. Quem está desesperado é quem briga pelo G-6 e talvez nem vai entrar”, completa Renato. Após o término do Campeonato Brasileiro, a renovação deverá ser confirmada. O treinador já cobrou publicamente a direção por reforços de peso em 2020.




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Comentários



Renato e suas teimosias. É nisso que deu. Teimosia no erro

Jonas Teles     

Sai do grêmio Renato , ja q essa diretoria só pensa na arena e não sabe fazer futebol vai embora e deixa esses babacas quebra cabeça

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15/5/2024