"Tira um caminhão das costas", diz Grohe após classificação à final do Mundial de Clubes

Por mais de 90 minutos pairou a incerteza em Al Ain se o Grêmio classificaria à final do Mundial de Clubes. O confronto com o Pachuca transcorria equilibrado e sequer dava indícios de como terminaria. Mas, aos quatro minutos da prorrogação, Everton fez 1 a 0.


O gol definiu a partida. Levou a equipe de Renato Portaluppi à final da competição. E levou os torcedores ao delírio. Para os atletas do Grêmio, porém, o sentimento após a vitória foi de alívio.

— Tira um caminhão das costas, com certeza. Porque a gente sabe que, se perdesse, seria tratado como vexame, aquela coisa toda. E ninguém queria isso. Apesar de ser equipe mexicana, com qualidade, seria frustrante estar numa semifinal e jogar terceiro e quarto no sábado — analisou Marcelo Grohe.

Vacinado pela dificuldade da estreia, o goleiro não deu como certo o confronto com o Real Madrid, no sábado, já que os espanhóis ainda precisam passar pelo Al Jazira, nesta quarta. Ainda assim, Grohe projetou o provável encontro.

— Se acontecer de ter Grêmio e Real, a obrigação, o favoritismo é deles. Não tem como negar, pelos jogadores que têm, tudo de seleção... Mas temos condição, sim (de vencer). Temos uma bela equipe, em 90 minutos, se fizermos um grande jogo, assim como outras equipes brasileiras fizeram, por que não sonhar? Nesta final, podemos entrar um pouquinho sem pressão, vai nos favorecer, jogamos mais soltos. Não custa sonhar. Todo mundo vai respeitar, ninguém vai ter medo. A qualidade deles é muito grande, mas podemos fazer um jogo de entrega e numa bola conseguir a vitória.

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