Dona Gonza realizou o sonho de conhecer a Arena (Foto: Reprodução/RBS TV)
A paixão é o que une Gonzalina Augusta Correa ao Grêmio. Mesmo não sendo aquela torcedora de arquibancada, que vai aos jogos, dona Gonza, como é conhecida, é fanática pelo clube azul, preto e branco. E com ela, guarda um sonho. Desde que foi inaugurada, ela traçou o objetivo de, um dia, conhecer a Arena. Com 66 anos e vítima de três AVCs (Acidente Vascular Cerebral), que a deixou paralisada do lado esquerdo do corpo, passou a morar em uma casa para idosos em Guaíba, Região Metropolitana de Porto Alegre, há três anos. Lá, seria presenteada com uma surpresa.
Dona Gonza traz consigo muitas histórias relacionadas ao Tricolor. Foi ainda criança e com o incentivo do pai que surgiu o amor pelo clube:
- Meu pai dizia para eu ir buscar taquara e ficava com um rádio na janela escutando o jogo. Enquanto eu estava lá, trabalhando, gritava para ele: "e aí, fez o 'golo'?" - relembra ela, que é da época em que gol era chamado de "golo".
Dona Gonza é tão fanática que se preparou toda para receber a visita da reportagem da RBS TV. A blusa de lã tinha as cores do clube e o símbolo do Grêmio. Ela também caprichou nos detalhes: manta azul, meias e unhas azuis. Mas para ver dona Gonza mais feliz, é preciso só uma coisa.
- Ver o Grêmio campeão - revela ela.
Na sala da Pousada das Vovós de Guaíba, apresenta as companheiras de moradia: Rosa, Vilminha, Eli e a Consuelo. Consuelo, aliás, recebeu uma surpresa no mesmo dia. Sua irmã e a mãe Josefina, de 101 anos, foram fazer uma visita. E Josefina não escapou da dona Ganzalina. Na primeira oportunidade, curiosa, ela já perguntou:
- A senhora torce pro Grêmio ou para o Colorado?
Dona Josefina respondeu:
- Não entendo nada de futebol!
Dona Gonza, esperta, se aproveitou da situação:
- Então torce para o Grêmio! - arrancando risos de todas as vovós.
Dona Gonza não casou e não teve filhos, e parece ter formado uma nova família na casa. Ela estava
rodeada pelas meninas do grupo Gremistas de Coração de Guaíba, que a adotaram como uma parceira, se
unindo na mesma paixão. Foi do grupo que Gonza recebeu de presente as roupas tricolor.
- Elas são muito queridas, fico emocionada com elas - conta.
Animada e uniformizada, depois de um bate-papo descontraído e de lembranças do passado, dona Gonza finalmente recebeu uma grande notícia. Foi surpreendida com um convite para realizar um de seus sonhos.
Acompanhada da equipe da RBS TV, ela chegou à Arena e, ao percorrer o caminho até as cadeiras gold, no espaço para cadeirantes, não escondia a ansiedade e a felicidade em estar ali. Ao sair do corredor que dá acesso, já conseguindo visualizar o campo, se mostrou impressionada.
- Obrigada, meu Deus! - repetia.
- Não imaginava assim, só pensava no campo, bem verdinho. Não acreditava que viria aqui. Meu terapeuta me perguntou se um dia eu viria na Arena e eu disse a ele "eu vou, nem que seja a últim a coisa que eu faça nesse mundo - revelou, chorando de emoção.
Mas a emoção não parou ali. O Grêmio enviou um presente à dona Gonza. Uma camisa tricolor de jogo com o nome dela bordado nas costas e com o número 66.
- Tinha sonho de ter uma camisa assim - disse, sem conseguir conter as lágrimas.
Dona Gonza, certamente, voltaria para a Pousada das Vovós cheia de histórias para contar.
VEJA TAMBÉM
- Ex-grêmio acerta transferência para rival da série A em negociação surpresa
- Grêmio anuncia retorno aos treinos da equipe feminina de futebol.
- Grêmio retorna aos treinos no CT do Corinthians
A paixão é o que une Gonzalina Augusta Correa ao Grêmio. Mesmo não sendo aquela torcedora de arquibancada, que vai aos jogos, dona Gonza, como é conhecida, é fanática pelo clube azul, preto e branco. E com ela, guarda um sonho. Desde que foi inaugurada, ela traçou o objetivo de, um dia, conhecer a Arena. Com 66 anos e vítima de três AVCs (Acidente Vascular Cerebral), que a deixou paralisada do lado esquerdo do corpo, passou a morar em uma casa para idosos em Guaíba, Região Metropolitana de Porto Alegre, há três anos. Lá, seria presenteada com uma surpresa.
Dona Gonza traz consigo muitas histórias relacionadas ao Tricolor. Foi ainda criança e com o incentivo do pai que surgiu o amor pelo clube:
- Meu pai dizia para eu ir buscar taquara e ficava com um rádio na janela escutando o jogo. Enquanto eu estava lá, trabalhando, gritava para ele: "e aí, fez o 'golo'?" - relembra ela, que é da época em que gol era chamado de "golo".
Dona Gonza é tão fanática que se preparou toda para receber a visita da reportagem da RBS TV. A blusa de lã tinha as cores do clube e o símbolo do Grêmio. Ela também caprichou nos detalhes: manta azul, meias e unhas azuis. Mas para ver dona Gonza mais feliz, é preciso só uma coisa.
- Ver o Grêmio campeão - revela ela.
Na sala da Pousada das Vovós de Guaíba, apresenta as companheiras de moradia: Rosa, Vilminha, Eli e a Consuelo. Consuelo, aliás, recebeu uma surpresa no mesmo dia. Sua irmã e a mãe Josefina, de 101 anos, foram fazer uma visita. E Josefina não escapou da dona Ganzalina. Na primeira oportunidade, curiosa, ela já perguntou:
- A senhora torce pro Grêmio ou para o Colorado?
Dona Josefina respondeu:
- Não entendo nada de futebol!
Dona Gonza, esperta, se aproveitou da situação:
- Então torce para o Grêmio! - arrancando risos de todas as vovós.
Dona Gonza não casou e não teve filhos, e parece ter formado uma nova família na casa. Ela estava
rodeada pelas meninas do grupo Gremistas de Coração de Guaíba, que a adotaram como uma parceira, se
unindo na mesma paixão. Foi do grupo que Gonza recebeu de presente as roupas tricolor.
- Elas são muito queridas, fico emocionada com elas - conta.
Animada e uniformizada, depois de um bate-papo descontraído e de lembranças do passado, dona Gonza finalmente recebeu uma grande notícia. Foi surpreendida com um convite para realizar um de seus sonhos.
Acompanhada da equipe da RBS TV, ela chegou à Arena e, ao percorrer o caminho até as cadeiras gold, no espaço para cadeirantes, não escondia a ansiedade e a felicidade em estar ali. Ao sair do corredor que dá acesso, já conseguindo visualizar o campo, se mostrou impressionada.
- Obrigada, meu Deus! - repetia.
- Não imaginava assim, só pensava no campo, bem verdinho. Não acreditava que viria aqui. Meu terapeuta me perguntou se um dia eu viria na Arena e eu disse a ele "eu vou, nem que seja a últim a coisa que eu faça nesse mundo - revelou, chorando de emoção.
Mas a emoção não parou ali. O Grêmio enviou um presente à dona Gonza. Uma camisa tricolor de jogo com o nome dela bordado nas costas e com o número 66.
- Tinha sonho de ter uma camisa assim - disse, sem conseguir conter as lágrimas.
Dona Gonza, certamente, voltaria para a Pousada das Vovós cheia de histórias para contar.
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